É raro o dia em que não pense sobre esta minha capacidade (?) de, após voltas e voltas e voltas, reduzir tudo às boas recordações e ao melhor que as pessoas me trouxeram. Ainda que, anos ou vidas lá para trás, tenha jurado a mim mesma precisamente o contrário. Após meses ou anos a destilar amargura, dou por mim a ficar verdadeiramente contente por ver/ter notícias de quem tanto me deixou plantada (em sentido mais e menos literal). A psicologia deve poder explicar. Para mim, só pode ser masoquismo. Ou a prova viva de que, algures lá no Paraíso, há um lugar marcado para mim, de tão anjinha que sou.
Mais uma viagem no Carrossel Maravilha, pois.
(Mas se não fosse assim, desconfio que não vivia de todo.)
(Mas se não fosse assim, desconfio que não vivia de todo.)
1 comentário:
Alguém escreveu (julgo que Shakespeare) que odiar ou guardar ressentimento de alguém é como tomar veneno e esperar que o outro morra.
E eu acho que é uma capacidade.
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